Pais imigrantes tendem a ter uma certa distância dos filhos, pôr a rotina diária impor certos conflitos de agendas, como por exemplo carga excessiva de trabalho, pais divorciados, ou simplesmente filhos criados em uma cultura diferente do que a qual fomos criados em nosso país de origem, apesar de todos os “perrengues” da vida adulta nossos filhos são fatores fundamentais na nossa vida, e devemos ter sabedoria, e muito amor para lidar com essa nova geração.
Quando falamos em privacidade de crianças e adolescentes, a idade deve ser levada em consideração: quanto menor a criança, mais os pais e mães devem estar por perto e no controle, mas deixando a criança desenvolver uma autonomia. Equilíbrio, como sempre, é importante.
Crianças pequenas não precisam de privacidade, mas já se pode construir essa ideia desde cedo. Na pré-adolescência e adolescência, eles já querem mais independência e privacidade, e é preciso conseguir ser vigilante para evitar riscos. É o que o psicólogo Haim Omer chama em seu livro Pais Corajosos de “cuidado vigilante”.
Dicas da Stella Azulay sobre privacidade e cuidado:
Ao sentir que o adolescente está muito calado e tem algo estranho, é preciso abrir o diálogo de forma que se demonstre cuidado e não controle
Se interessar em conhecer amigos
Manter um diálogo aberto na escola, conversar com professores e coordenadores
Não deixar que se fechem em seus mundos, em seus celulares, em seus quartos, sem saber o que se passa
Comunicação é a ferramenta para acessar intimidade do filho com respeito
Mostrar que a “invasão” é proteger dos riscos, orientando para que façam suas escolhas.
Cuidar não é invadir privacidade. Cuidado é amor.